Pensar sem corrimĂŁo
Compreender (1953-1975)
Hannah Arendt, Beatriz Andreiuolo, Daniela Cerdeira, Pedro Duarte, Virginia Starling, Eduardo Jardim
- 640 pages
- Portuguese
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Pensar sem corrimĂŁo
Compreender (1953-1975)
Hannah Arendt, Beatriz Andreiuolo, Daniela Cerdeira, Pedro Duarte, Virginia Starling, Eduardo Jardim
Ă propos de ce livre
Pensadora da crise e do recomeço, Hannah Arendt (1906-1975) produziu uma obra incomparĂĄvel sobre os acontecimentos do sĂ©culo XX e suas repercussĂ”es. Os textos reunidos neste livro atestam a sua capacidade em avaliar com rigor teĂłrico e compromisso Ă©tico as principais questĂ”es de seu tempo, criando diagnĂłsticos que se tornaram referĂȘncia nos mais diversos campos das ciĂȘncias humanas. Produzidos entre os anos 1950 e 1970, esses escritos, em grande parte inĂ©ditos, atravessam o perĂodo em que a Arendt escreveu suas obras mais importantes. Dessa forma, Ă© visĂvel o diĂĄlogo estabelecido entre as reflexĂ”es presentes nesta edição â em ensaios, aulas, estudos e entrevistas â e trabalhos como Origens do totalitarismo, Sobre a revolução e A condição humana.Na coletĂąnea estĂŁo mais de quarenta textos com propĂłsitos e estilos diferentes: projetos de pesquisa como o que a autora dedica a Marx, uma sĂ©rie de estudos sobre o significado das revoluçÔes modernas, discursos como o de agradecimento pelo recebimento da Medalha Emerson-Thoreau, importante prĂȘmio literĂĄrio concedido pelo Academia Americana de Artes e CiĂȘncias, homenagens a amigos, como o filĂłsofo Martin Heidegger e o poeta W. H. Auden, cartas e entrevistas que trazem detalhes da vida e a obra da autora.O pensamento de Hannah Arendt, de atualidade surpreendente e sempre atento aos sentidos da vida pĂșblica e do bem comum, continua sendo chave fundamental para a leitura do mundo contemporĂąneo, das configuraçÔes polĂticas e possibilidades de futuro."Pensar sem corrimĂŁo foi a expressĂŁo usada por Hannah Arendt para qualificar seu prĂłprio modo de pensar. Ela reconheceu que no tempo em que viveu (e no qual, de algum modo, vivemos ainda hoje) jĂĄ nĂŁo estavam disponĂveis as diretrizes legadas pela tradição para nos orientar no caminho do pensamento. Hannah Arendt Ă© uma pensadora da crise â nĂŁo apenas da tradição intelectual, mas das instituiçÔes polĂticas e, possivelmente, da prĂłpria civilização do Ocidente."â Eduardo Jardim