Epistemologia JurĂdica
Amanda SimĂ”es da Silva Batista, Ana Paula Ferreira de Almeida Vieira Ramalho, Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, Ărica Valente Lopes, Gabriel Peixoto Dourado, Gabriellen Carneiro de Melo, Kelviane de Assunção Ferreira Barros, Luis Ferreira de Moraes Filho, MarĂlia Cruz Monteiro Cabral, Paula Borges F
- 232 pages
- Portuguese
- ePUB (adapté aux mobiles)
- Disponible sur iOS et Android
Epistemologia JurĂdica
Amanda SimĂ”es da Silva Batista, Ana Paula Ferreira de Almeida Vieira Ramalho, Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, Ărica Valente Lopes, Gabriel Peixoto Dourado, Gabriellen Carneiro de Melo, Kelviane de Assunção Ferreira Barros, Luis Ferreira de Moraes Filho, MarĂlia Cruz Monteiro Cabral, Paula Borges F
Ă propos de ce livre
"Sendo o acesso do ser humano Ă realidade â seja ela ideal, natural ou cultural â precĂĄrio, e, nessa condição, falĂvel, o que fazer? NĂŁo acreditar em nada, pois nĂŁo hĂĄ certeza de que nossas crenças sobre o mundo sĂŁo corretas? Ou, ao contrĂĄrio, acreditar em qualquer coisa? Que postura seria mais adequado adotar, diante da ineliminĂĄvel possibilidade de se estar errado?Coincidentemente, a pandemia, e tantos debates pĂșblicos, e polĂȘmicas, em torno de assuntos como a eficĂĄcia de vacinas, as verdadeiras causas da doença ou a eficiĂȘncia de certos tratamentos, tornaram alguns temas ainda mais atuais, e de mais claras repercussĂ”es prĂĄticas. Falar sobre ciĂȘncia, usando sua falibilidade para desacreditar suas descobertas, ou para acreditar no que ela aponta nĂŁo funcionar, nunca esteve tĂŁo na moda, tornando essenciais reflexĂ”es mais detidas a respeito.Quanto ao Direito, os efeitos sĂŁo vĂĄrios. Desde a sua compreensĂŁo enquanto ciĂȘncia, e as conclusĂ”es que se extraem daĂ â ligadas Ă provisoriedade de suas constataçÔes e Ă necessĂĄria abertura Ă crĂtica â passando pela adoção do pensamento falibilista Ă compreensĂŁo de normas (vistas de modo derrotĂĄvel), de fatos (no rico terreno da prova), e de valores, culminando com questionamentos referentes Ă possibilidade de estudo e debate relativamente a questĂ”es Ă©ticas e axiolĂłgicas. A inteligĂȘncia artificial, vale notar, tem mostrado, de modo eloquente, o quanto tais reflexĂ”es sĂŁo atuais, e prĂĄticas, pois sĂł quanto se tenta ensinar uma mĂĄquina a compreender normas, verificar a ocorrĂȘncia de fatos, e tomar decisĂ”es (em torno das quais consideraçÔes valorativas sĂŁo essenciais), se percebe o quanto tudo isso pode ser rico. HĂĄ aspectos que nos passam despercebidos, porque por nĂłs levados a efeito intuitivamente, mas que a objetividade e a carĂȘncia de "senso comum" das mĂĄquinas evidenciam, o que por igual se acha examinado aqui.Trecho do prefĂĄcio do coordenador.