Responsabilidade Civil e Novas Tecnologias
Adriano Marteleto Godinho, Alexandre Pereira Bonna, Ana Rita de Figueiredo Nery, Bruno Miragem, Bruno Torquato Zampier Lacerda, Caitlin Mulholland, Chiara Spadaccini de TeffĂ©, CĂntia Rosa Pereira de Lima, Cristiano Colombo, Daniela Copetti Cravo, Daniela Seadi Kessler, Diogo L. Machado de Melo, Elci
- 472 pages
- Portuguese
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Responsabilidade Civil e Novas Tecnologias
Adriano Marteleto Godinho, Alexandre Pereira Bonna, Ana Rita de Figueiredo Nery, Bruno Miragem, Bruno Torquato Zampier Lacerda, Caitlin Mulholland, Chiara Spadaccini de TeffĂ©, CĂntia Rosa Pereira de Lima, Cristiano Colombo, Daniela Copetti Cravo, Daniela Seadi Kessler, Diogo L. Machado de Melo, Elci
Ă propos de ce livre
Sobre a obra Responsabilidade Civil e Novas Tecnologias - 2ÂȘ Ed - 2024"A adequação do regime de responsabilidade civil diante dos desafios tecnolĂłgicos Ă© de importĂąncia crucial para a sociedade. A final, o impacto social de uma potencial inadequação nos regimes legais existentes na abordagem dos novos riscos pode comprometer os benefĂcios esperados.Se o ordenamento for insuficiente ao lidar com danos causados pela IA e tecnologias digitais emergentes, vĂtimas podem ser privadas de uma indenização, mesmo que uma anĂĄlise equitativa possa em tese justificar a compensação. Isto sem contar a inexorĂĄvel presença das novas tecnologias em todos os aspectos da vida social e o efeito multiplicador da automação, amplificando significativamente os danos, ao ponto de que se tornem virais, rapidamente propagando em uma sociedade densamente interconectada.A obra "Responsabilidade civil e novas tecnologias" Ă© uma iniciativa do IBERC â Instituto Brasileiro de Estudos de Responsabilidade Civil â consubstanciando 22 (vinte e dois) artigos redigidos por profissionais de elevada qualificação, representando as mais diversas interfaces entre as possibilidades sem precedentes que o futuro nos abre e a tarefa que incumbe ao ordenamento jurĂdico de prevenir e compensar lesĂ”es a interesses patrimoniais e existenciais concretamente merecedores de tutela(...)Vivemos cada vez mais perigosamente, e a tecnologia certamente multiplica a variedade e quantidade de fatos ensejadores da responsabilidade civil. Mais do que isso, os conceitos e categorias tradicionais da responsabilidade civil nĂŁo foram idealizados para um ambiente aberto, caracterizado pela participação de mĂșltiplos sujeitos e organizaçÔes frequentemente amparados pelo anonimato, ainda que relativo. Logo, deve ser abandonada a visĂŁo individualista, baseada na presença de uma vĂtima concreta e de um responsĂĄvel passĂvel de identificação. O tempo presente nĂŁo pode fechar os olhos para coletivização e desindividualização da responsabilidade civil, sob pena de se negligenciar os valores fundamentais eleitos pela Constituição da RepĂșblica".Trecho da apresentação dos coordenadores.